EXCELENTE!!!!!!
Foi me mostrado por um adepto do Benfica, e gostaria de partilhar convosco tal distinto artigo, sobre a real situação vermelha:
" A culpa é dos benfiquistas
O maior problema do Benfica não é Fernando Santos, muito menos o empate com o Leixões.
São os benfiquistas.
Nos últimos anos adoptaram uma atitude que os protege, mas não desresponsabiliza: até vão aos jogos, mas não querem saber de nada que tenha a ver com a gestão do clube (aliás, SAD). Começam todas as temporadas com a crença dos verdadeiros fiéis, como se não houvesse ontem.
Muito longe vão os tempos das assembleias gerais escaldantes em pavilhões repletos ou das esperas à porta da Luz, sempre que algo não ia bem. Não quer dizer que fossem mais clarividentes, nesses momentos. Mas interessavam-se e sabiam o valor do passivo na ponta da língua.
Na última década, as únicas manifestações «políticas» acontecem, tímidas, quando nos dias de jogo na Luz é dito o nome do treinador. Se os bons resultados andam distantes (e têm andado muitas vezes) assobia-se o tipo que está no banco. Já foi assim com Toni, Jesualdo, Trappatoni, Koeman, agora é a vez de Fernando Santos. Só Mourinho, apesar de tudo, e Camacho escaparam. Curiosamente, ambos foram embora pelo seu próprio pé.
Estes são em grande parte, recorde-se, os mesmos adeptos que elegeram alguns dos piores presidentes da história do Benfica. Vale e Azevedo, claro, mas não só. Talvez por isso tenham concluído que não têm jeito para a coisa, o que provavelmente é verdade.
É inegável que Luís Filipe Vieira, bem enquadrado pelos bancos, teve um papel fundamental na recuperação da saúde financeira do Benfica. Ninguém o recusa, de resto foi isso que prometeu. Mas, confesso, não consigo encontrar outro grande mérito na sua gestão.
Com ele, o Benfica recuperou o estafado discurso anti-Porto, muito utilizado por Vale e Azevedo, com os resultados que se conhecem. É uma conversa que anestesia e cai bem no ouvido dos adeptos, que precisam sempre de uma boa desculpa para utilizar no café. Mas deprime, retira nível e credibilidade ao futebol português enquanto «indústria», essa bela palavra.
Na Luz praticamente há seis anos, que conseguiu Vieira de relevante no plano desportivo? Ganhou o pior campeonato da história do futebol português, mais uma Taça. E quem seguiu de perto essa Liga sabe que o mérito maior pertence aos jogadores, a Giovanni Trappatoni e ao único homem que verdadeiramente acreditou no italiano durante toda a temporada, José Veiga. Com todos os seus defeitos.
Este ano a má capacidade de gestão desportiva de Vieira está mais exposta do que nunca. Repare-se no que fez desde que o anterior campeonato terminou.
1. Decidiu manter Fernando Santos, um treinador obviamente fragilizado. 2. Recuperou José Veiga, para o deixar cair antes de o campeonato começar. 3. Manteve também Rodolfo Moura, figura polémica no clube, para depois aceitar a sua demissão no arranque da temporada. 4. Prometeu que só vendia Simão pela cláusula, mas deixou-o sair por 20 milhões de euros. 5. Trouxe de volta Manuel Fernandes, sem perceber que o jogador ainda não perdoara a forma como o trataram no passado. E o médio foi embora na véspera de um jogo da Liga dos Campeões. Saiu pelas traseiras enquanto o treinador dava uma conferência de imprensa. Penoso. 6. Continua a dizer que o plantel é maravilhoso, retirando espaço e tempo a Fernando Santos, que assim está impedido de errar.
Enfim, Luís Filipe Vieira não é o único responsável pela pré-época errante do Benfica. Mas aparece bem colocado na lista, logo a seguir aos benfiquistas. Afinal, foi ele quem assumiu a pasta do futebol, pelo menos duas vezes nos últimos meses.
Depois do que foi dito por Nuno Gomes, após o empate com o Leixões, talvez tenha chegado o tempo de os adeptos do Benfica perceberem que há futebol além do apito dourado.
No caso do Benfica, mau futebol.
P.S.: É absurdamente cedo para ditar sentenças sobre o que vai ser a época do Benfica. Mas já é tarde para ter uma pré-temporada feliz. "
São os benfiquistas.
Nos últimos anos adoptaram uma atitude que os protege, mas não desresponsabiliza: até vão aos jogos, mas não querem saber de nada que tenha a ver com a gestão do clube (aliás, SAD). Começam todas as temporadas com a crença dos verdadeiros fiéis, como se não houvesse ontem.
Muito longe vão os tempos das assembleias gerais escaldantes em pavilhões repletos ou das esperas à porta da Luz, sempre que algo não ia bem. Não quer dizer que fossem mais clarividentes, nesses momentos. Mas interessavam-se e sabiam o valor do passivo na ponta da língua.
Na última década, as únicas manifestações «políticas» acontecem, tímidas, quando nos dias de jogo na Luz é dito o nome do treinador. Se os bons resultados andam distantes (e têm andado muitas vezes) assobia-se o tipo que está no banco. Já foi assim com Toni, Jesualdo, Trappatoni, Koeman, agora é a vez de Fernando Santos. Só Mourinho, apesar de tudo, e Camacho escaparam. Curiosamente, ambos foram embora pelo seu próprio pé.
Estes são em grande parte, recorde-se, os mesmos adeptos que elegeram alguns dos piores presidentes da história do Benfica. Vale e Azevedo, claro, mas não só. Talvez por isso tenham concluído que não têm jeito para a coisa, o que provavelmente é verdade.
É inegável que Luís Filipe Vieira, bem enquadrado pelos bancos, teve um papel fundamental na recuperação da saúde financeira do Benfica. Ninguém o recusa, de resto foi isso que prometeu. Mas, confesso, não consigo encontrar outro grande mérito na sua gestão.
Com ele, o Benfica recuperou o estafado discurso anti-Porto, muito utilizado por Vale e Azevedo, com os resultados que se conhecem. É uma conversa que anestesia e cai bem no ouvido dos adeptos, que precisam sempre de uma boa desculpa para utilizar no café. Mas deprime, retira nível e credibilidade ao futebol português enquanto «indústria», essa bela palavra.
Na Luz praticamente há seis anos, que conseguiu Vieira de relevante no plano desportivo? Ganhou o pior campeonato da história do futebol português, mais uma Taça. E quem seguiu de perto essa Liga sabe que o mérito maior pertence aos jogadores, a Giovanni Trappatoni e ao único homem que verdadeiramente acreditou no italiano durante toda a temporada, José Veiga. Com todos os seus defeitos.
Este ano a má capacidade de gestão desportiva de Vieira está mais exposta do que nunca. Repare-se no que fez desde que o anterior campeonato terminou.
1. Decidiu manter Fernando Santos, um treinador obviamente fragilizado. 2. Recuperou José Veiga, para o deixar cair antes de o campeonato começar. 3. Manteve também Rodolfo Moura, figura polémica no clube, para depois aceitar a sua demissão no arranque da temporada. 4. Prometeu que só vendia Simão pela cláusula, mas deixou-o sair por 20 milhões de euros. 5. Trouxe de volta Manuel Fernandes, sem perceber que o jogador ainda não perdoara a forma como o trataram no passado. E o médio foi embora na véspera de um jogo da Liga dos Campeões. Saiu pelas traseiras enquanto o treinador dava uma conferência de imprensa. Penoso. 6. Continua a dizer que o plantel é maravilhoso, retirando espaço e tempo a Fernando Santos, que assim está impedido de errar.
Enfim, Luís Filipe Vieira não é o único responsável pela pré-época errante do Benfica. Mas aparece bem colocado na lista, logo a seguir aos benfiquistas. Afinal, foi ele quem assumiu a pasta do futebol, pelo menos duas vezes nos últimos meses.
Depois do que foi dito por Nuno Gomes, após o empate com o Leixões, talvez tenha chegado o tempo de os adeptos do Benfica perceberem que há futebol além do apito dourado.
No caso do Benfica, mau futebol.
P.S.: É absurdamente cedo para ditar sentenças sobre o que vai ser a época do Benfica. Mas já é tarde para ter uma pré-temporada feliz. "
by Luis Sobral
Meu amigo disse-me, ele tem toda a razão...
2 comentários:
Se te fosses foder :)
grande sergio... estes tripeiros sao do pior q há. deviam ser todos abatidos, só inveja
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